segunda-feira, 14 de março de 2011


Encontre o seu gesto!

Para quem desejar conhecer um pouco mais dos trabalhos, compartilho neste texto o “modo” como venho tecendo cada encontro, cada grupo, nesta caminhada de auto-descoberta e crescimento.

Cada encontro do grupo é permeado por vivências. A Vivência é uma forma de experienciar determinados temas, através do sentir.

O movimento corporal direcionado/intencionado proporciona a liberação das tensões, e também pode auxiliar na liberação de padrões emocionais arraigados.

As vivências com danças terapêuticas proporcionam o “impriting”(a impressão) de novos registros positivos no corpo,além de novos gestos na vida, facilitando alcançar as transformações e as mudanças desejadas na vida pessoal.

O uso de música aliado ao movimento toca nossas emoções, facilita maior contato com nosso sentir, favorecendo o auto conhecimento, a escuta e acolhimento de si mesmo e a expressão dos sentimentos.

As trocas entre os participantes são um núcleo fecundo de empatia, capacidade de nos colocar no lugar do outro, nos reconhecendo em  outras experiências, nos vendo no olhar de outra pessoa.

 Os exercícios meditativos são um convite à introspecção, à busca do próprio centro de equilíbrio, da harmonia interior e da re-ligação com o Universo.  Aliados às visualizações criativas, auxiliam a re-criar novas possibilidades em nossas histórias de vida.

A expressão pela arte é uma forma de simbolizarmos e expressarmos sentimentos e percepções que vão além do nível racional- mental, permitindo-nos maior integração entre razão e emoção.

Todas essas ferramentas são combinadas de forma harmônica, como uma “melodia”, com o intuito de facilitar o auto conhecimento, formas mais leves e saudáveis de se viver e expressar quem se É.

Os grupos Essência Feminina objetivam facilitar com que cada mulher re-descubra e experimente em si as várias potencialidades de ser mulher. Encontrem formas mais leves e satisfatórias de se viver. Re-despertem para a alegria da vida e para fazerem escolhas mais coerentes consigo mesmas. Re-conectem com a própria beleza e se expressem para si mesmas e para o mundo.
Enfim, como todo ser humano, buscamos ser mais felizes!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viver levemente

Viver Levemente



Há algum tempo venho caminhando em um convite interno de trazer mais leveza para minha vida.... e confesso que nem sempre é fácil.... às vezes entro no cotidiano e afazeres da vida... e quando vejo estou recaindo em velhos hábitos de estresse, desesperos.... mas, pelo menos, estou mais consciente... e aí fica mais fácil voltar... para um lugar mais confortável e sadio dentro de mim...


Mas.... o que será que acontece? Por que achamos que a “vida é dura”? Como mudar este “hábito” e fazer a vida de um jeito mais leve?


Foi pensando , sentindo e vivendo.... que cheguei à conclusão que viver leve é uma mudança de paradigma de vida.... paradigma... essa palavrinha tão falada ultimamente.... é uma transformação no COMO eu olho e faço a vida.


Viver mais leve, sem carregar tanto peso desncessário, fazer as coisas com mais prazer....


E o que nos impede de viver assim? o que está por trás disto?


Bom, na minha trajetória, fui percebendo que algumas crenças, mesmo que inconscientes, vêm “ditando” a forma como vejo a vida. Essas crenças são passadas de geração a geração através da educação e estão muito presentes na maneira como a nossa sociedade se organiza.


O que você acredita sobre a Vida?


Acha que a “a vida é difícil”.... “a vida é dura”.....”é pesada?


Acha que sempre tem que dar conta de tudo?


Quantas vezes vem repetindo essas expressões durante sua história?


Estamos “imersos” nessas crenças... e elas acabam se tornando um “modo de vida”. Muitas vezes o único possível, quando não experimentamos um outro jeito....


Mas, todos temos a possibilidade de experienciar novos jeitos de fazer a vida, sempre!


Para isso, é preciso deixar morrer velhos hábitos, se esvair lentamente de antigas crenças, vícios de comportamento, para se permitir um dia a dia mais em paz, permitir-se pequenos a grandes prazeres... no cotidiano.


O que você gosta de fazer e tem feito?


O que realmente te “alimenta”?


Este é um convite que mexe com a gente, pois nos pede para deixar as cascas e armaduras que, por muito tempo, podem nos ter “servido de alguma forma”.... por exemplo, posso ter sido muito reconhecido por trabalhar duro, exaustivamente.....


Viver dá trabalho sim.... mas certamente podemos acrescentar equilíbrio e prazer.


E assim nascer de novo.....


É um processo gradual, como uma plantinha, que deve ser regada diariamente. E quando experimentamos algo novo, bom e agradável ,isso fica registrado em nossas células... e desejamos voltar para este lugar....


Quanto mais exercitamos, mais aprendemos ...até que esse novo jeito de fazer a vida leve fica natural....


VIVER LEVE é um convite para uma vida mais prazerosa, afetiva, simples, relaxante...


Convite


PARA


SER


FELIZ!


Vamos?



Continuarei enviando alguns comentários práticos sobre viver leve no dia a dia. Quem tiver uma boa experiência para contar compartilhe conosco!


terça-feira, 13 de abril de 2010

Recolhimento
A vida pulsa diariamente entre o abrir-se e o recolher-se.


A cada dia, o sol nasce, a cada entardecer o sol se põe.
Algumas flores abrem-se pela manhã e fecham-se à noite.


Algumas estações do ano, como o verão e a primavera, nos convidam a estar para fora; outras, como o inverno e o outono já nos chamam à um recolhimento....
Inspiramos o ar e o expiramos.... num contínuo fluxo de ir e vir.


Assim funciona o Universo e, nós, sendo parte dele, pulsamos assim também...
Recolher-se faz parte, seja pelo frio, seja pela Lua, seja por um chamado e uma necessidade interna...


Nem sempre é fácil, em um mundo com tantos estímulos que nos convida para fora de nós, a todo tempo...
Mas, muitas vezes, é na quietude do recolhimento que temos a possibilidade de reabastecer-nos de nós mesmos.


Para as mulheres, é só lembrar da imagem do útero como um vazio fértil localizado tão dentro de nós. É neste lugar que temos a possibilidade de acessar nossa sabedoria interior, nossa intuição, para assim, renascermos nos próximos ciclos.
Desejo que você se permita pulsar neste equilíbrio do recolher-se e do abrir-se, ouvindo sua natureza!


Daniela

















sexta-feira, 8 de janeiro de 2010






Nutrir-se de si mesma
                                     Daniela Cota Carvalho


       A todo momento, recebemos muitos “chamados” que nos levam para fora de nós mesmas: ideais de beleza, ditaduras da moda, trabalhos, ideais de sucesso, relacionamentos...
        São convites para nos dedicarmos a algo externo a nós, muitas vezes referenciais de vida que nos chegam de fora. Quando essa dedicação é excessiva, podemos, aos poucos, começar a nos sentir “desnutridas”... Não no sentido do alimento físico propriamente dito, mas no sentido do afeto, do amor próprio, do autoacolhimento.


       Clarissa Pinkola Estés, em seu livro “Mulheres que correm com os lobos”, comenta sobre a “hambre del alma”, a fome da alma: passamos a ter fome de algo que realmente nos nutra por dentro, nos preencha, nos dê prazer de verdade e satisfaça realmente.


       Então, a pergunta é: “tenho fome de quê?”


      Como na maioria do tempo, estamos tão “fora de nós”, corremos o risco de não identificar que essa “fome” quase sempre é de si mesma, de cultivar aquilo de que gostamos, de fazer às vezes coisas simples: encontrar com uma amiga, ler um bom livro, sair para dançar... O que alimenta minha alma?


     Quando projetamos essa “falta” no outro ou em algo externo, acabamos nos deparando com alguns problemas e desequilíbrios.


     Podemos “descontar” na comida, no trabalho, nas festas, bebidas e nos relacionamentos, procurando inconscientemente e quase “desesperadamente” fora um “tesouro” que se encontra dentro.


      Nas relações amorosas, essa “fome” pode aparecer quando depositamos no parceiro a necessidade de afeto de que, no fundo, estamos em falta com a gente mesma. E como estamos na falta, acabamos cobrando muito da outra pessoa, o que pode gerar um efeito contrário ao que esperávamos receber “do outro”.


     Na verdade, ao voltar para si, percebemos o oposto: quando estamos inteiras, plenas de si mesma, nos dedicando àquilo de que gostamos, cuidando das nossas feridas, aí, sim, naturalmente nos tornamos mais atraentes, nutridas de nós mesmas, mais saciadas.


     E é aí que a relação com o “externo” se modifica. Mudamos dentro, e tudo ao nosso redor se transforma.


     Portanto, nutra-se de si mesma, reserve momentos para fazer aquilo de que gosta, para ser quem se é: uma mulher inteira.


     E assim, naturalmente, estenda isso ao outro, ao trabalho, aos afazeres e tenha uma vida “saborosamente” mais alimentada!




 







sábado, 7 de novembro de 2009






Costurando...                                                          

O que estes trabalhos têm em comum...


Trabalhar de forma "circular" em contextos "aparentemente" tão diversos, me instiga a compartilhar com vocês, o "elo" comum, o ponto de encontro destas propostas.


Na verdade, é justamente a "forma", a maneira de tecer e desenvolver esta metodologia vivencial que constituem o ponto de convergência das atividades que desenvolvo.


Uma "forma" que nos convida a sentar em "círculo", a nos sentirmos pertencentes à espécie humana. A roda da vida, que convida a incluir o diferente e a sentir-se tão igual...


Uma "forma" que nos convida a um "re-encantamento" diante da vida. Ao propôr vivências como a Biodanza, a Contação de histórias, as mandalas, proponho tocar o coração humano, o homem-emoção, e re-despertar a sensação de estarmos vivos: a cor, a arte, a música e a oralidade enfeitam este caminho.


E assim, uma "forma" que nos convida a Sermos seres humanos integrais, onde a razão possa se encontrar com o afeto, a sensibilidade com a objetividade, a teoria com a experiência.


Um forma que está em construção...   no tecimento que tenho feito até então....


Percebo assim.


Certa de que ainda há "mistérios" a serem desenvendados, afinal, a vida nunca se explica por completo.


Por hoje, fico por aqui, arrematando este primeiro ponto.


Quero trazer outras informações, detalhando o que é a Biodanza, as Mandalas e outras linhas que vêm fazendo parte da minha agulha nesta tarefa de tecer formas de facilitar o desenvolvimento humano!


Até breve!

domingo, 25 de outubro de 2009

Circular


Circular- ciranda


Letra: Camila Costa
Música: Luiz Guima


"É circular a imensidão
é circular
é circular a palma da mão
 é circular
 a solidão
o silêncio
a partida
o sim e o não
o cordão grão da vida
e a missão de chegada e saída
é circular
a folha do vento
é circular
o tamanho do tempo
é circular
o novo, a mãe, coração som da vida
o girassol, a leitura do disco e a visão
da maior das estrelas
é circular
a semente da terra é...
serpentina e chaminé
a aldeia da gente
pajé
presidente
é circular
brincadeira de roda é...
a tendência da moda é ...
adormece e acorda
o munda dá voltas
é circular
circular pela roda de samba
assim como fazia os nossos pais..


a sequência da lua que muda
a figura
é circular ...


sendo fraco ou forte
a vida e a morte
é circular."